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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Exército brasileiro prepara sistema para prevenir ataques cibernéticos



 

O Exército brasileiro anunciou a compra de novos softwares para segurança e prevenção contra ataques cibernéticos.
As medidas fazem parte de um planejamento mais abrangente do governo brasileiro para criar um sistema de defesa e contra-ataque de possíveis ameaças a páginas e redes institucionais e de proteção a dados sensíveis.
“Hoje temos um preparo mínimo para cenários de ataque. Temos uma grande rede, a EBnet, que reúne os quartéis em todo o país, e ela está bem blindada, mas há pontos de vulnerabilidade”, disse à BBC Brasil o general Antonino Santos Guerra, diretor do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (Ccomgex).
Em janeiro, as Forças Armadas concluíram duas licitações para a compra de um antivírus e de um programa que simula ataques cibernéticos, no valor total de cerca de R$ 6 milhões. Os dois programas serão desenvolvidos por empresas brasileiras.
Na última sexta-feira, o grupo de hackers Anonymous Brasil atacou o site do Banco Central e as páginas dos bancos BMG, Citibank e PanAmericano, que ficaram temporariamente instáveis.
O grupo também assumiu a autoria de ataques aos sites dos bancos Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e HSBC, que aconteceram durante a semana.
Também na última sexta-feira, o FBI anunciou que está investigando como ativistas ligados ao grupo Anonymous conseguiram interceptar uma conferência telefônica entre agentes americanos e a britânica Scotland Yard, em que discutiam ações legais contra os hackers.
Outros ataques em sites institucionais americanos e gregos foram registrados.

Defesa cibernética

“Os ataques que registramos até agora são parecidos com os que acontecem em qualquer empresa. Tentativas de roubos de senhas, negações de serviço, etc. Mas o modo como se obtém uma senha de banco é o mesmo que se pode usar para obter dados confidenciais do Exército. E já tivemos sites do governo derrubados”, afirma Guerra.
Segundo o general, o simulador de guerra cibernética treinará os oficiais em pelo menos 25 cenários de diversos tipos de ataque contra redes semelhantes às do Exército.
A Ccomgex, que coordena a compra do antivírus e do simulador de ataques cibernéticos faz parte do Centro de Defesa Cibernética do Exército (CDCiber), criado em 2010 para concentrar a administração de todas as ações de proteção virtual da organização.
O programa adquirido por R$ 5,1 milhões será desenvolvido pela empresa carioca Decatron e atualizado de acordo com as necessidades da organização, o que deve facilitar a manutenção do sistema de segurança, de acordo com o general.
O antivírus, no valor de R$ 800 mil, também está em fase de desenvolvimento e deverá ser entregue pela empresa BluePex, de Campinas (SP), dentro de 12 meses.
O diretor do Ccomgex diz que a preferência por empresas nacionais para o programa de proteção do Exército deve estimular a competição e o avanço das empresas de tecnologia e sistemas de segurança no Brasil.
Por isso, as empresas que venceram as licitações terão prazos maiores para realizar mudanças customizadas nos programas, de acordo com as necessidades das Forças Armadas.
O orçamento previsto para o CDCiber em 2012 é de R$ 83 milhões, que devem ser destinados a pelo menos outras quatro aquisições que incluem equipamentos, softwares e o treinamento de pelo menos 500 oficiais.
“Temos cursos externos para militares das três forças e também no mercado universitário, para pós-graduações. No futuro, queremos contratar pessoas que conhecem a área para trabalhar aqui, ou que possam dar consultoria”, disse Guerra.

 Se prestarmos um pouco mais de atenção, já começaram algumas batalhas cibernéticas, esse ano principalmente um famoso grupo está para desencadear uma verdadeira guerra. Temos que nos protegermos mesmo e toda segurança ainda é pouca, mês passado o site e alguns dados do FBI foi atacado.

Fontes: G1, BBc e forças terrestres.

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